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Mostrando postagens de fevereiro, 2007

Fotografia na parede

Quando morava no Mato Grosso do Sul, trazia uma frase comigo, como lembrança de minha terra natal, Minas Gerais: "Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!". Agora, de volta a Minas, vejo um retrato ali na parede do escritório, onde trabalho: duas baías verdes, verdes, cercadas por cordilheiras ainda mais verdes. Não são altas como as dos Andes, mas elevadas o suficiente para que as águas da cheia não afoguem as mudas de árvores. E elas ganham tempo para crescer e viram árvores de verdade, com os anos. Ou então, são cordilheiras pelos cordões de mata que formam entre baías, salinas e vazantes. Aquela trama bonita de se ver nas fotos aéreas, como o verde nas penas do pavão. A foto na parede também é aérea. Além das duas baías, vê-se um corixinho sangrando a água de uma para a outra, e que cruza um caminho de gente, feito caminho de formiga, olhado de cima - um 'trierinho' de areia branca, como diz o Seu Geraldo. Lá em baixo, a claridade é a mesma que con