Anfíbios e répteis
Répteis e anfíbios representam bem o brejo. Vivem e proliferam ali: jacarés, cágados, sucuris e sapos. São frios, medonhos, se arrastam - criaturas da lama, das águas turvas, das macegas de camalotes. São férteis e metamorfoseiam-se, numa lição de transformação e aperfeiçoamento - seres das águas puras, dos jardins de plantas aquáticas. Conforme se queira ver. Esses bichos fascinam e aterrorizaram o homem. Sua simbologia segue a da sua casa, o brejo (veja o post anterior). Seu valor muda conforme a cultura, seu nível de desenvolvimento e o momento histórico, sendo geralmente concebidos de forma negativa na cultura ocidental (principalmente na cultura cristã), e de forma positiva na cultura oriental. Basta lembrar o evento bíblico da tentação de Eva por uma serpente, que lhe oferece o fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal. E Deus amaldiçoa a serpente: “Porque fizeste isso, será maldita entre todos os animais e feras dos campos; andarás de rastos sobre o seu ventre e c